O auxiliar de pedreiro Gildemar da Silva Lima, 24, conhecido por Aladin, que é ex-presidiário, está desaparecido há três meses quando foi levado de sua própria casa, em um bairro periférico de Rio Branco, por policiais fortemente armados.
De acordo com o delegado da Polícia Civil, Roberth Alencar, o crime teria ocorrido por vingança devido Gildemar ter praticado, em anos anteriores, um assalto e um roubo de uma motocicleta, e ter sido liberado por não ter tido flagrante.
O delegado explicou ainda que um comparsa de Gildemar teria ameaçado os policiais durante as idas e vindas deles à delegacia e, por conta disso, esse comparsa e a mulher chegaram a ser torturados para entregarem o paradeiro de Gildemar.
Sem resultado, os policiais usaram de abuso de autoridade várias vezes para a família revelar onde estaria o auxiliar de pedreiro. Com essas práticas, os policiais encontraram Gildemar e o raptaram. Mas segundo o delegado, ainda não se sabe o local onde o cadáver está escondido.
Dez policiais foram presos temporariamente e encaminhados à Unidade de Regime Fechado 3, "Papudinha", e um outro de forma preventiva.
O secretário de Polícia Civil, Emylson Farias, disse que o inquérito deve ser concluído no dia 10 de dezembro. Os policiais foram presos por crime de tortura, abuso de autoridade e ocultação de cadáver.
A esposa de Gildemar, Evanice Paes, diz temer pela própria vida após denunciar o caso no Ministério Público do Acre (MP-AC) e na Corregedoria de Polícia.
Soldado PM Girley Lenes da Costa;
Sargento PM José Natalino;
Soldado PM Bruno Fabrício;
Soldado Francisco Ilimane Rodrigues dos santos;
Soldado Jorge Miranda Rodrigues
Soldado Antônio Macelo
Soldado Diego Soares do Nascimento;
Sargento Francisco James do Nascimento;
Tenente Gersey James Costa da Silva;
Sargento Iracélio Melo daSilva;
Teomar Ferreira Cunha;