A Telexfree, que vende planos de minutos de telefonia de voz sobre protocolo de internet (VoIP na sigla em inglês), foi proibida de operar em junho. A empresa é investigada por indícios de formação de pirâmide financeira. O processo continua tramitando em segredo de justiça.
Caso os desembargadores decida por liberar a funcionalidade da empresa, o Ministério Público do Acre (MPE) continuará investigando os serviços em esfera criminal para esclarecer se a empresa pratica crime contra a economia popular, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e estelionato.
Na sessão de segunda-feira, os desembargadores decidirão sobre o bloqueio imposto à empresa em 18 de junho pela justiça acreana a pedido do MP. A decisão interessa diretamente os cerca de 1 milhão de divulgadores que ingressaram na empresa. Segundo o MP, 70 mil faz parte do negócio somente no Acre.
A Telexfree é investigada por indícios de formação de pirâmide financeira, modalidade considerada ilegal porque só é vantajosa enquanto atrai novos investidores. Assim que os aplicadores param de entrar, o esquema não tem como cobrir os retornos prometidos e entra em colapso. Nesse tipo de golpe, são comuns as promessas de retorno expressivo em pouco tempo.
A empresa foi proibida de realizar novos cadastros bem como está impedida de efetuar pagamentos aos clientes já cadastrados, até o julgamento final do caso, sob pena de multa diária de R$ 500 mil.
Em nota, a Telexfree nega qualquer irregularidade em suas operações.
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