quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Haitianos: problema velho e novo ao mesmo tempo


O problema da imigração dos haitianos que se arrasta há três anos no Acre nunca fica velho. Mesmo a comunidade das cidades de Brasiléia e Epitaciolândia ‘esquecendo’ um pouco das ajudas, e o número de haitianos ter diminuído ultimamente, o problema mesmo sendo antigo é renovado todos os dias.

A situação nunca deixa de ser preocupante quando se passa em frente aqueles galpões, em Brasileia, onde centenas se amontoam em cima de malas e colchonetes. A ajuda agora é praticamente por meio do governo federal e estadual porque grande parte da população já abandonou o caso pelo fato de uma solução não ter sido tomada pelas autoridades.

Com isso, para garantir mais recursos da União, em outubro, o governador Tião Viana (PT-AC) renovou por três meses o decreto sobre a situação de emergência social para os dois municípios. 

A chegada dos haitianos ao Acre começou a ficar descontrolada no ano passado. Diariamente, cerca de cem deles ultrapassavam as fronteias do Peru e Bolívia para chegarem ao Brasil em busca de refazerem a vida, após o terremoto que devastou o Haiti.

Neste ano, a quantidade diária que chega ao Brasil varia entre 700, mas mesmo assim acumula quando eles não são levados para outros estados por empresas interessadas na mão de obra haitiana.

O governo do Estado já admitiu não ter mais capacidade para lidar com a questão. Nesses três anos, foram gastos mais de R$ 3 milhões dos recursos estadual com os imigrantes.

Enquanto a problemática não é resolvida em definitivo, o problema vai se renovado quando a situação dos imigrantes por lá “aperta”. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário