segunda-feira, 8 de julho de 2013

É hoje que o Tribunal de Justiça vai tremer

O Tribunal de Justiça do Acre (TJ/AC) deve tremer hoje por conta do julgamento do ‘Caso Telexfree’. Um dos dias mais esperados para os investidores da empresa, certamente, é nesta segunda-feira. Se antes muitos chutavam o vento devido ao estresse por conta da suspensão dos serviços da empresa, hoje a pressão deve estar além do céu.

É esperada uma grande movimentação na sede do TJ/AC por parte dos investidores que, desde a decisão da juíza, promoveram diversos protestos em Rio Branco chegando, inclusive, a acamparem em frente a sede do Ministério Público do Acre (MPE/AC).

No TJ/AC, vários seguranças estão no portão de entrada para garantir tranqüilidade no local caso os divulgadores compareçam para protestos.

No dia 24 de junho, o desembargador Samoel Evangelista chegou a manter a suspensão das atividades da empresa e disse haver necessidade em paralisar o crescimento da rede como forma de evitar que o prejuízo fosse maior. A empresa é suspeita de pirâmide.

Caso os desembargadores mantenham a suspensão, os divulgadores devem voltar a onda de protestos em Rio Branco.

Suspensão
A suspensão dos serviços ocorreu em 18 de junho pela juíza Thaís Borges, da 2ª Vara Cível da Comarca de Rio Branco, que julgou favorável a medida proposta pelo MPE/AC para suspender as atividades da Telexfree.

Com a decisão, foram suspensos os pagamentos e a adesão de novos contratos à empresa até o julgamento final da ação em todo o país. A magistrada afirma que a decisão não configura o fim da empresa, apenas suspende suas atividades durante o processo investigativo.

A empresa também começou a ser investigada na esfera penal. O Grupo de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do MPE, instaurou inquérito para apurar se as atividades da Telexfree envolvem práticas de crimes contra a economia popular, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.

O Ministério da Justiça também instaurou um processo administrativo contra a empresa. O caso é investigado pelos MPs de ao menos 7 estados (Acre, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso, Minas Gerais, Pernambuco e Santa Catarina).

A juíza estaria sofrendo ameaças de morte o que levou a Polícia Civil investigar o caso.

A Telexfree, que no Brasil tem sede no Espírito Santo, nega qualquer ocorrência de fraude.

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