sexta-feira, 12 de julho de 2013

Jornalista grávida é agredida durante manifestação

As agressões à jornalista continuam em alta em todo o Brasil. Nesta sexta-feira, 12, a repórter correspondente da TV Gazeta, filiada a Rede Record, em Cruzeiro do Sul, Luciana Teixeira, foi agredida verbalmente por um professor de matemática quando fazia reportagem relativa a greve da categoria.

Grávida de três meses, a jornalista recebeu insultos do professor que leciona na escola de ensino médio Professor Flordoardo Cabral. Ele acusou a profissional, durante um manifesto promovido na Ponte da União, de ela não ter vergonha de fazer matérias tendenciosas colocando os pais de alunos e alunos contra os professores.

“Fiquei bastante nervosa e disse a ele que estava equivocado. Pedi para analisar as matérias sobre as manifestações para verificar se existiria algum conteúdo tendencioso”, comentou a jornalista afirmando que registrará queira na delegacia contra o professor.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação em Cruzeiro do Sul, Valdenízio Martins, foi procurado para comentar o assunto, mas não atendeu as ligações. 

O Sindicato dos Jornalistas do Acre (Sinjac) não comentou sobre o assunto.

Desde o início de julho os jornalistas acreanos vêm enfrentando uma onda de agressões. Em Feijó, um repórter foi agredido de cinto por uma vereadora e, recentemente, vários profissionais que estavam cobrindo o “Caso Telexfree’ foram agredidos verbalmente e com chutes por investidores da empresa durante protestos.

Na ocasião, a presidente do Sinjac, Jane Vasconcelos, afirmou que a entidade não aceitará nenhum tipo de agressão, intimidação ou qualquer outra tentativa de impedir a livre comunicação. “Não é uma luta individual, é de todos.”, declarou.

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