terça-feira, 15 de outubro de 2013

Governo do Acre renova decreto de emergência por conta de haitianos

O governador do Acre, Tião Viana (PT), renovou por mais 90 dias o decreto sobre a situação de emergência social em consequência da chegada descontrolada de imigrantes ao estado, em sua maioria haitianos. O decreto foi publicado nesta terça-feira (15) no Diário Oficial.

Os imigrantes continuam utilizando rotas clandestinas do Peru e Bolívia para terem acesso ao Brasil por meio do Acre, que faz fronteira com os dois países. Em solo brasileiro, eles se amontoam em um galpão nas cidades de Epitaciolândia e Brasiléia.

Números da Secretaria de Direitos Humanos do Acre apontam que, de janeiro a até 1º de outubro deste ano, 7.523 imigrantes de diversas nacionalidades chegaram ao Acre. No momento, 800 pessoas entre haitianos, senegaleses, africanos e dominicanos vivem nos abrigos.

O estado, segundo o decreto, não possui mais capacidade para lidar com a questão e pede mais apoio da União para a resolução definitiva do problema.

Segundo o secretário de Direitos Humanos do Acre, Nilson Mourão, mais de R$ 6 milhões foram gastos pelo estado e governo federal, em três anos, com a problemática.

Desde 2010, os haitianos chegam ao Brasil em busca de emprego e melhores condições de vida depois do terremoto que devastou o país e deixou mais de 250 mil mortos.

Com a proximidade do final do ano, de acordo com o servidor da Secretaria de Direitos e coordenador dos abrigos, Damião Borges, as empresas diminuem o interesse pela contratação da mão de obra estrangeira.

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