segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Assessores caminham para a loucura

                                    
Vez ou outra, nas redes sociais, costumo criticar alguns assessores de comunicação do governo do Acre pelas infelizes atitudes tomadas em defender seus assessorados.  Muitas vezes os atos praticados são tão vulgares na internet que intimidam quem acompanha de bastidores.

Profissionais em órgãos importantes se perdem no serviço discutindo com internautas sobre determinado assunto que envolve a empresa que trabalha. Questiono-me se esses assessores conseguem rebater todas as críticas feitas nas redes sociais sobre a empresa/órgão que é responsável por zelar. Não dorme, não escreve notas, não almoça, não janta, não dirige, não cuida da família, não se diverte, não faz nada só procurando a quem rebater na internet? Isso é um passo a caminha da loucura.

É frustrante observar assessor de órgãos importantes, cujo serviço desenvolvido pode render muitas pautas boas aos repórteres, perder o tempo e o caráter argumentado situações mínimas com um internauta aqui e alí.

Quando o assunto é importante e os comentários são grandes na internet, ao invés de se defender para um e outro, por que não publicar uma nota de esclarecimento? Os jornais estão espalhados pela cidade é para divulgar os fatos. Fazer notas de esclarecimento ou repúdio e enviá-las às redações é algo prático e evita muito a extensão da história. Mais fácil enviar a nota do que chegar aos extremos, em bate-bola, com seguidores nas redes.

Procurei me informar se comportamentos iguais são comuns fora do Estado por outros profissionais, mas não encontrei relatos similares vergonhosos desse preço.

São poucos os assessores do governo que realmente sabem o papel que devem executar observando a necessidade dos repórteres e produtores por uma pauta, além da importância de mostrar o serviço da empresa/órgãos, pois, para variar, as pautas muitas vezes chegam às redações após o evento ter ocorrido. Na maioria das vezes o destino é a lixeira.

Não sou professora de Comunicação Social e muito menos de Assessoria de Comunicação, embora seja formada nas duas áreas, mas trabalho no jornalismo e tenho discernimento no assunto, além das duas ‘profissões’ estarem ligadas.

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